
Gosto das manhãs brancas como o sal
É por isso que não acordo
Para manter as janelas perfeitas
Sem o vapor cristalizado das narinas
Não acordo
E cubro de ouro todos os meus espelhos
Porque quero ter certeza de que vou crescer
Retendo a respiração até aos pés
O sal refinado duma flor
É tudo quanto preciso
E tenho mais
Tenho o pó que sobe num remoinho
Para fazer um desenho dourado
Desenho: Lurdes Breda
Poema: Regina
4 comentários:
O sal. O ouro. Manhãs deslumbrantes e mágicas. Belo poema. Um beijo.
Felizarda...
Muito saboroso
"...O sal refinado duma flor
É tudo quanto preciso..." - e eis o resultado. Gosto!
Postar um comentário